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Poema de um amigo muito querido

Amores de silfos  Quando pássaros revoam entre distantes céus Suas asas coadunam com o erigir dos ventos Pupilas aladas reverberam os sonhos uníssonos De mundos que planaram de volta do sul E o orvalho que hoje encontro nas flores em botão Retumba silente em tempestade de pétalas De beleza ornada, de fragrâncias sublimes Qual sonho de Thomas em utopias de ilhas Se um dia nobre brisa a trouxer entre as nuvens, Do meu leito sagrado flutuando entre espaços Minha pupila anseia teu incisivo olhar No meu verbo que baila no paladar da tua língua Na perfeita dialética aos ares balbuciados flutuam Como o menino Ícaro fascinado com o abismo Dividido entre a morte e a imensidão do gozo O abraço das Moiras não tirou seu deleite E o jardim em tom gris que os pincéis necessita D’aquarela sublime na dança das cores Em bailar primaveris que Vivaldi soprara Num sussurro de ópera da soprano celeste O tonitruante palco rodopiares o acolhe Estupefato com a simbiose dos majestosos elfos De anat